24/08/2017

Porque cada um é um... com seu jeito e com bundalelê!


Chegamos à Infectologia... Na maioria dos quartos dessa unidade, fazemos nossos atendimentos pelo janela (janelões de observação, de vidro).
Mas, neste dia fomos liberadas para entrar no quarto de um paciente. Chegamos, olhamos pela janela e nos deparamos com o riso de um menino, de mais ou menos 8 anos, que estava deitado na cama. Ele logo chamou a atenção do pai que, assim que nos viu, também abriu um largo sorriso.
Pronto, a porta se abriu e nós não tardamos a entrar. Ele disse que muitos palhaçxs doutorxs já haviam passado por ali, mas nunca entraram. Nós fomos as primeiras!
Logo, já queríamos fazer bagunça, fazer festa: "Ah! Isso me lembra uma música.", disse para a Dra. Curalina, e comecei a cantar: "Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bundalelê..."
Eis que Dra. Curalina deu uma bundada em mim e o menino e seu pai acharam muita graça daquilo. Logo repreendi a Drª Curalina, disse que com uma bunda daquele tamanho ela não fazia um bundalelê e sim um bundãolelê.
Risos e mais risos... Assim, fomos pesquisar qual era o tamanho da bunda de cada um: o pai era bundalelê, o menino era bundinhalelê, eu mesma era bundalelê e a Drª Curalina era bundãolelê. E, nesse jogo de bunda pra lá, bunda pra cá, saiu sem querer um pum... e foi pum para um lado, pum pro outro, tampa a bunda daqui, tampa a bunda dali, até que, no último momento, já fechando a porta do quarto, se deu o pum final: um estouro!
Igual a risada do menino e seu pai...


Relato da Dra. Lynda Collapso – Rhaisa Muniz, num dia em que estava acompanhada pela Dra.  Curalina – Drica Santos. Já o registro, é do Cristiano Prim.

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