Chegamos à Infectologia... Na maioria dos quartos
dessa unidade, fazemos nossos atendimentos pelo janela (janelões de observação,
de vidro).
Mas, neste dia fomos liberadas para entrar no quarto
de um paciente. Chegamos, olhamos pela janela e nos deparamos com o riso de um menino,
de mais ou menos 8 anos, que estava deitado na cama. Ele logo chamou a atenção
do pai que, assim que nos viu, também abriu um largo sorriso.
Pronto, a porta se abriu e nós não tardamos a
entrar. Ele disse que muitos palhaçxs doutorxs já haviam passado por ali, mas
nunca entraram. Nós fomos as primeiras!
Logo, já queríamos fazer bagunça, fazer festa:
"Ah! Isso me lembra uma música.", disse para a Dra. Curalina, e
comecei a cantar: "Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar
bundalelê..."
Eis que Dra. Curalina deu uma bundada em mim e o
menino e seu pai acharam muita graça daquilo. Logo repreendi a Drª Curalina,
disse que com uma bunda daquele tamanho ela não fazia um bundalelê e sim um
bundãolelê.
Risos e mais risos... Assim, fomos pesquisar qual
era o tamanho da bunda de cada um: o pai era bundalelê, o menino era
bundinhalelê, eu mesma era bundalelê e a Drª Curalina era bundãolelê. E, nesse
jogo de bunda pra lá, bunda pra cá, saiu sem querer um pum... e foi pum para um
lado, pum pro outro, tampa a bunda daqui, tampa a bunda dali, até que, no
último momento, já fechando a porta do quarto, se deu o pum final: um estouro!
Igual a risada do menino e seu pai...
Relato da
Dra. Lynda Collapso – Rhaisa Muniz, num dia em que estava acompanhada pela
Dra. Curalina – Drica Santos. Já o
registro, é do Cristiano Prim.
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